O Metrô (oficialmente Companhia do Metropolitano de São Paulo) que todos conhecemos foi fundado há 50 anos atrás, em 24 de abril de 1968, na cidade de São Paulo. De lá para cá, a companhia expandiu-se (poderia ter sido mais, é óbvio) a ponto de possuir cerca de 84 estações e 96 quilômetros de trilhos nas linas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha, 4-Amarela, 5-Lilás e 15-Prata (apenas as linhas 4 e 5 não são administradas diretamente pelo Metrô) e calcula-se que desde a sua inauguração já foram transportados quase 30 bilhões de passageiros (isso mesmo, mais de 4 vezes a população do planeta).
Indiscutível a sua importância para a região metropolitana de São Paulo... Ágil, eficiente, muito limpo e seguro, mesmo com excesso de passageiros em algumas linhas e horários, o Metrô representa um pouco o estilo de vida paulistano.
Minha primeira viagem no trem que chega ao aeroporto de Guarulhos, ontem...
Mesmo morando em Guarulhos, que não tinha nenhuma estação dele ou de trem até bem pouco tempo atrás, o uso muito quando me desloco para "Sampa City" (inclusive a população que mais usava a rede, depois da capital, não tinha nenhuma estação há um ano atrás). Quando criança, inclusive, era um dos meus passeios favoritos quando vinha de Franca para cá... Embarcava na estação Santana e ia até o Jabaquara, voltando logo em seguida... Maravilhoso.Lembro-me também dos bilhetes múltiplos, onde comprávamos uma grande quantidade de viagens e recebíamos uma ou duas como recompensa pela fidelização (existiram até os múltiplos de 20 trechos)...
Além da sua função evidente, de transporte rápido e seguro, muitas estações do Metropolitano também apresentam importantes obras de arte; eu, particularmente, gosto das "Quatro Estações" da Tomie Ohtake, que está na Cosnsolação, da exótica ave do Francisco Brennand (Pássaro Rocca), na estação Trianon-Masp e da sugestiva Solaris de Eliana Lindenberg, na estação Pedro II (quando eu morava na Ponte Grande sempre a admirava na Penha, onde originalmente foi colocada).
Há também muitas exposições temporárias, geralmente de desenhos ou fotos, espalhadas pelas diversas estações, como a do amigo Fábio Ávila sobre a conservação de alguns monumentos públicos da cidade de São Paulo, que estava até a semana passada na estação Higienópolis.
Com toda esta história, o Metrô montou uma pequena exposição sobre a sua trajetória, denominada "Estação Memória", na sua mais emblemática e movimentada estação: a Sé.
Lá tem dados, fotos, desenhos, uniformes da equipe de apoio, todos os bilhetes usados pela companhia e muita informação bem interessante sobre a cidade de São Paulo, desde as primeiras operações com os bondes puxados por burros até a expansão atual do Metrô.
Está exposta em um túnel (bem sugestivo isso, pois até hoje muitas pessoas associam este meio de locomoção ao subterrâneo) e termina em uma cabine de operação, onde pode-se tirar fotos como se estivéssemos operando uma composição...
Vale uma passadinha... A exposição fica até outubro de 2020 e funciona de 2ª a 6ª das 9h à 18h, nos fundos do primeiro piso da estação Sé. Grátis, mas como fica dentro da estação, há a necessidade de entrar com o bilhete (R$4,30)...
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