Via Franca

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terça-feira, 14 de junho de 2016

Roteiro de observação para o PETAR



Estudo do meio no Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (PETAR) do Colégio Companhia de Maria (COMPA)

A distância entre o Colégio Companhia de Maria e o Bairro da Serra em Iporanga (SP), onde está localizado o Petar é de 340 km.
Saindo da cidade de São Paulo o ônibus seguirá pela Rodovia Régis Bitencourt (BR-116) até o município de Jacupiranga. Daí vamos pela SP-193, Rodovia Benedito Pascoal de França, Rodovia Antônio Honória da Silva até a cidade de Iporanga onde pegamos a Estrada do Ouro Grosso – Tolado do Rio, até o Bairro da Serra.
(fonte www.nucleoterra.com.br)
No caminho entre a capital e o Petar podemos observar uma mudança radical da paisagem. Vamos sair de uma área intensamente urbanizada, com intensa ocupação do espaço para outra características bem distintas.
No caminho, inclusive, podemos verificar obras da finalização da duplicação da BR-116, no estado de São Paulo.
Quais as mudanças de paisagem que mais chamam a atenção? Como flui o trânsito no pequeno trecho de pista simples (não duplicada) na Serra do Cafezal? Como é o fluxo de veículos que circulam pela rodovia principal? Existem muitos caminhões (transporte de carga) na BR-116. Por que acontece este excesso de veículos pesados? Há mudança de intensidade de fluxo nas outras rodovias depois do município de Jacupiranga?
A grande São Paulo se destaca pela grande concentração de indústrias, comércio e de empresas de prestação de serviços. Já no caminho do Petar, podemos notar que mudam significativamente as atividades econômicas das cidades.
Que tipos de atividades predominam? A agricultura é bem diversificada? Podemos comparar com outras práticas agrícolas e produtos de outras regiões do interior paulista? Que impactos ambientais e socioeconômicos provocam na região?
Inclusive, o Petar está localizado em uma das áreas mais pobres do interior de São Paulo (e até mesmo do país), conhecida como Vale do Ribeira. O seu IDH é de 0,69 considerado o mais baixo do estado de São Paulo (só para comparar os números do Maranhão e Alagoas, os mais baixos do país giram em torno de 0,63).
Procure pensar nas causas e consequências dos baixos índices socioeconômicos do Vale do Ribeira? Esta característica influenciou na ocupação e na paisagem da área? Como podemos associá-la à grande preservação da vegetação que existe hoje na região? Inclusive, existem um grande contínuo de Mata Atlântica preservada no Petar e em outros parques como Intervales, da Caverna do Diabo, Carlos Botelho e da Serra do Mar. Que impacto esta grande área de conservação natural causa na região? Você é a favor da continuidade destas áreas? Como a aprovação da lei de “concessão de exploração pela iniciativa privada de 25 parques estaduais” pode afetar as áreas preservadas do nosso estado (pesquise mais sobre isso)? Mesmo com o rígido código florestal, estes parques correm riscos? Quais as principais ameaças? O que pode ser feito para protegê-los melhor?

Antes de chegar na cidade Iporanga, vamos parar e conhecer a Comunidade quilombola de Ivaporunduva, que possui cerca de 300 pessoas, localizada no município de Eldorado. Apesar de existir, segundo relatos, desde o século XVI, só foi reconhecida como quilombo em 1997. Quais as implicações diretas em ser uma comunidade quilombola? Como foi formada a comunidade? Como os seus habitantes lidam com as questões ambientais e culturais? O que mais te chamou a atenção no contato e nas atividades desenvolvidas no quilombo? Faça uma comparação do estilo de vida da comunidade com aquela que você e seus familiares possuem. Procure estabelecer semelhanças e diferenças entre a forma de viver e se relacionar com as outras pessoas (familiares, vizinhos, amigos, etc). Lembre-se que tanto você quanto eles estão no estado mais rico do país e com toda a evolução tecnológica do século XXI.
Já ao adentrar o parque, dê uma boa observada no seu entorno. Que tipo de estrutura geológica e relevo predominam na região? Quais os agentes que atuaram mais no modelamento do relevo da região? Há uma boa estrutura para recebimento de turistas e estudantes no Petar? Que diferenças você notou com outros parques que visitou (mesmo na cidade de São Paulo)? Se você já teve a oportunidade de sair do país e conhecer outras áreas de preservação, faça uma comparação entre o que você viu aqui e no país que passou.
Existem mais de 300 cavernas, onde somente algumas delas estão abertas à visitação.
Vamos conhecer as mais expressivas e próximas da sede. Daquelas que o nosso grupo conseguiu entrar, você viu semelhanças físicas entre elas? Pense nas sensações que teve ao entrar nas cavernas. Procure comparar o que sentiu, explorando todos os sentidos, com outros lugares exóticos que tenha conhecido (ou então, procure lembrar-se do que você imaginou que sentiria ao entrar em alguma delas). Existem experimentos científicos de pessoas que ficaram meses isolados em uma caverna para ver a reação do seu organismo quanto à qualidade de sono, confusão mental, desajuste do relógio biológico entre outras coisas. Na década de 60, inclusive a própria NASA usou este tipo de experiência para ajustar o trabalho com astronautas que iriam para atividades espaciais (importantes inclusive, para a chegada dos seres humanos na Lua, em 1969).
O seu grupo fez um “apagão” dentro da caverna? Descreva a sensação da escuridão total (na zona 3) e converse com outras pessoas sobre isso.
Agora, a formação de grutas, cavernas ou lapas é fruto de um intenso processo de erosão e intemperismo. E muitas delas possuem formações bem curiosas conhecidas como espeleotemas.
Estalactites, estalagmites, helictites, travertinos, cortinas, ninhos de pérolas, colunas, entre tantas outras são um convite para atiçar o nosso imaginário sobre a sua formação e composição. Tente pensar no processo que resultou na formação de cada uma delas e depois compare com as informações passadas pelos guias e professores...  Qual é o grau de preservação do interior das cavernas? Existem flora e fauna no seu interior? Quais os tipos de animais que são comuns nas três zonas de iluminação de uma caverna? Você encontrou algum deles nas grutas que adentramos? 

E, lembre-se que o elemento humano que habita o Vale e o Alto do Rio Ribeira do Iguape é um diferencial na relação que existe entre o cultural e o natural da região.
O seu imaginário, as histórias que sempre permearam a sua memória e o seu cotidiano, a relação com a natureza, o passado de lutas e a indefinição do seu futuro marcam o caboclo que vive nestas paragens.
O habitante do entorno do Petar possui características bem distintas daquele que vive nos grandes centros urbanos. O que ainda o mantém na região? Quais as suas carências e riquezas? E qual a sua importância na preservação de toda esta riqueza natural e cultural encontrada neste lugar?
Lembre-se que um estudo do meio tem como objetivo a troca de experiências com os habitantes do local e a sensibilização em relação ao meio natural e social encontrado.
“A verdadeira viagem de descoberta não consiste em procurar novas paisagens, mas em ter novos olhos” (Marcel Proust).

Roteiro do COMPA para o Petar



Roteiro – Colégio Companhia de Maria

 Dia 15 de junho (quarta-feira)
- saída do colégio (7h)
- almoço no quilombo de Ivaporunduva (12h)
- palestra na igreja do quilombo
- oficina de caça e pesca
- plantas medicinais
- plantio de banana orgânica
- saída do quilombo para o Bairro da Serra (17h30)
- check in na Pousada das Cavernas (19h)
- jantar (19h30)
- conversa com os professores do colégio e da Via Franca Turismo (21h)
- descanso - recolher (22h30)

Dia 16 de junho (quinta-feira)
- despertar (6h30)
- café da manhã (7h)
- saída para o núcleo Santana do Petar (7h45)
- visita às cavernas de Santana, Água Suja e Couto
- lanche de trilha (no período “entre cavernas”)
- banho de rio e cachoeira do Couto
- mirante
- retorno para a pousada
- jantar (19h30)
- Fogueira, violão e bate papo
- descanso – recolher (22h30)

Dia 17 de junho (sexta-feira)
- despertar (6h30)
- café da manhã (7h)
- saída para o núcleo Ouro Grosso (8h)
- caverna Alambari de Baixo
- boia-cross
- retorno para a pousada
- almoço (13h)
- check out na pousada (14h)
- retorno para São Paulo
- horário previsto para chegada no colégio (21h)

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Previsão do tempo para os próximos dias no Petar

Nesta quarta feira os alunos do Colégio Companhia de Maria vão para o Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (PETAR).
Sairemos do colégio às 7h da manhã e vamos fazer uma parada na comunidade quilombola de Ivaporunduva, onde os seus integrantes nos receberão com um deicioso almoço. E no mesmo dia, no comecinho da noite, chegaremos na nossa pousada no Bairro da Serra, em Iporanga.
Como serão dois dias nos núcleos Santana e Ouro Grosso, com trilhas, cachoeiras, rio e muitas cavernas é muito importante dar uma olhadinha no site do Inpe (www.cptec.inpe.br) para conferir se o frio será mesmo tão intenso como estamos passando agora na capital.
Pela previsão, não há possibilidade de chuva em nenhum dos três dias que estaremos no vale. Quanto à temperatura, a máxima de quarta-feira será de 21ºC.
Já na quinta-feira (dia que iniciaremos o tour pelas cavernas) a temperatura vai oscilar entre 10ºC (durante a madrugada) e 24ºC, ou seja, o Sol vai esquentar o dia, lá no PETAR.
E na sexta-feira, dia 17, onde vamos entrar na gruta Alambari de Baixo e finalizar com um boia-cross, a temperatura vai ficar entre 13ºC e 23ºC.
É claro que após se molhar, sempre recomendo que o aluno troque a sua roupa por uma outra seca, que ele será
orientado para levar na mochila.
Então, além do repelente, protetor solar (sim, é preciso levar protetor) e água, é importante levar uma troca de roupa e toalha. E mesmo que não faça frio, um moletom também é bem vindo.
De resto, é só esperar muita aventura, camaradagem e aprendizado neste estudo que sempre traz boas recordações para quem o vivenciou.
E até quarta-feira... 

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Sugestão do que levar para o Petar na viagem do Colégio Companhia de Maria

Veja abaixo uma lista com itens que recomendamos que você leve na sua viagem ao PETAR para os alunos do COMPA (Colégio Companhia de Maria):

Para a pousada:
·    Itens de Higiene Pessoal;
·    Toalha para uso na piscina;
·    Sandálias;
·    Cobertor (caso queira ou seja alérgico);
·    Roupas de cama e banho serão fornecidas pela pousada.

Para uso nos passeios:
·    Roupas que possam molhar. Calça comprida e camiseta com manga. De preferência para calças de tactel, pois secam rápido (não é permitido bermudas e camisetas regatas, sem mangas, nas cavernas);
·    Agasalho (a sensação térmica em algumas cavernas pode chegar a 15ºC);
·    Roupas de banho;
·    02 pares de calçado que possam molhar (antiderrapante);
·    Toalha pequena;
·    Protetor solar e repelente;
·    Recipiente (cantil) para água ou uma garrafa descartável;
·    Capa de chuva ou Anorak;
·    Sacolas tipo “zip” para armazenar itens que não possam molhar;
·    Remédios de uso contínuo, com receita ou indicação de uso;
·    Mochila pequena para transportar todos esses itens;
·    Lanterna com jogo extra de pilhas (já está incluído este item no pacote, mas recomendamos levar uma extra).
Como é a região (clima, vegetação, mosquitos)?
·    Clima úmido (chuvoso) e quente. Mas, no inverno, chega a gear em determinados dias;
·    Vegetação – Mata Atlântica de Encosta;
·    Insetos – há em pequenas quantidades, não chega a causar incômodos, se for alérgico levar anti-histamínicos.

Celulares: no bairro, onde estamos localizados o sinal é muito ruim. Na pousada praticamente não há sinal.  
Levar RG ORIGINAL (não há possibilidade de embarque sem ele ou com cópia, mesmo que autenticada) e carteira do convênio original.
Algum dinheiro para despesas extras (na própria pousada ou em restaurantes de estrada).

O telefone da Pousada das Cavernas é (15) 3556-1496.

Sugestão de roteiro de estudo para Santos






Este roteiro de estudo doi feito para os alunos do sexto ano do Colégio Agostiniano São José, no começo de junho deste ano.
Vamos sair de uma grande cidade que é São Paulo, uma área densamente povoada e muito urbanizada para outra menor, mas que também possui uma intensa urbanização e muita população (Santos tem mais de 400 mil habitantes, por isso considerada uma das quinze maiores cidades do nosso estado). Mas, no caminho entre as duas cidades, vamos observar uma mudança bem radical de paisagem, que deixa de ser basicamente cultural (ou social) e passa a ser predominantemente natural, com presença de uma bem preservada floresta tropical, conhecida como Mata Atlântica.
Preste atenção no relevo da região. Saímos de um PLANALTO, descemos a sua escarpa (que é bem íngreme, com um desnível de até 800 metros até o nível do mar) e vamos para uma PLANÍCIE, conhecida como “BAIXADA SANTISTA”, onde se localiza o município que vamos estudar.
Agora, pense a respeito: o relevo em questão influenciou na formação da vegetação que observamos? Você pode notar que nas áreas mais inclinadas (com maior declividade) é que a mata mostra-se mais preservada. Há coincidência nesta observação? Como o relevo mais acidentado da região ajudou na maior preservação da floresta? Em outras áreas do país a Mata Atlântica também se apresenta bem preservada? Em sua opinião, o que causou a grande destruição deste ecossistema? Que prejuízos a sua degradação pode trazer?
Chegando à planície é possível ver que há uma mudança de vegetação. Já aparecem áreas de manguezais, principalmente junto aos cursos dos rios e pequenos canais que são abundantes no local. Você acha que o mangue está tão bem preservado e protegido quanto a Mata Atlântica na encosta da Serra do Mar? Que tipo de problemas ambientais e econômicos a retirada dos manguezais pode trazer?
Na metade do século XX, os engenheiros de uma companhia canadense, conhecida como Light também aproveitaram a grande declividade do relevo para construir uma usina hidrelétrica na Baixada Santista, a partir da captação de água de uma represa construída no planalto (na região metropolitana de São Paulo, que é levada até a parte de baixo por tubulações (um aqueduto). A represa de Guaramiranga e a Usina de Henry Borden, funcionam para este fim até hoje. Toda esta estrutura foi planejada para abastecer o complexo portuário de Santos.
A região que vamos concentrar os nossos estudos e observações é uma das mais antigas do Brasil. São Vicente, vizinha de Santos (as suas duas áreas urbanas se confundem parecendo uma cidade só, processo que em geografia chamamos de CONURBAÇÃO) se orgulha de ser considerado o primeiro povoado do nosso país, criado por volta de 1532. O povoado de Santos, localizado na mesma ilha (sim, as duas cidades tem a maior parte da sua área em uma ilha, conhecida como Ilha de São Vicente) provavelmente, tenha sido estabelecido pouco tempo depois. Na primeira metade do século XVI, a ilha era conhecida como Goaió, que na língua tupi guarani significa “lugar de fornecimento de provisões”, mostrando já a aptidão econômica daquele lugar, que abrigava um pequeno porto onde os viajantes encontravam índios amistosos onde trocavam mercadorias por mantimentos.
Nos primeiros séculos a região se destacou pelas plantações de cana-de-açúcar, mas o seu crescimento aconteceu, de fato, pela modernização do seu porto, por onde o café produzido no estado de São Paulo era transportado por trens e exportado (o transporte da fazenda até o porto, na primeira metade do século XIX era feito em lombos de mulas e burros ou por carros de boi).Já no século XX, com o crescimento da atividade industrial no nosso estado, a importância da atividade portuária aumenta, pois além de produtos agrícolas (como o café e atualmente a soja), o local vai diversificar os bens transportados. Por ele são exportados e importados desde produtos industrializados (como carros e máquinas), até mesmo o petróleo e os seus derivados. Não só a economia da cidade, mas também de todo o Brasil tem no porto uma importante base para distribuição de produtos e mercadorias.Observando a região portuária, o que mais te chama a atenção no local? Há muitas casas ou edifícios residenciais na região? Como está o grau de conservação das construções? Você percebe alguma degradação ambiental e social na área? Além dos navios e galpões o que mais te chama a atenção na área portuária? Você gostaria de morar no local? Por quê?
Observe as imagens a seguir. A primeira foi feita pelo pintor, professor e historiador paulista Benedito Calixto, que viveu parte da sua vida na cidade de Santos e a segunda é uma foto bem recente. Faça uma comparação entre elas e a paisagem que você vê do alto do Monte Serrat. Quais mudanças são mais evidentes? Há semelhanças entre alguns pontos delas e o que vemos atualmente no local? Em que pontos a cidade cresceu mais no século XIX e como foi a ocupação das outras áreas no século XX? As atividades econômicas e os tipos de construção são os mesmos nos dois períodos? Existem pontos de baixa ocupação (vazios demográficos)? Qual área possui atualmente melhores condições sociais.
ATENÇÃO: sempre use como base de comparação as “duas Santos”, que conseguimos visualizar e distinguir no alto dos mirantes do Monte Serrat: de um lado o centro histórico e porto e do outro lado a orla das suas praias.
No Monte Serrat, um dos mais famosos mirantes da cidade de Santos, faça uma comparação com a sensação que temos ao descer a Serra do Mar de São Paulo até a Baixada Santista. O incômodo que costumeiramente sentimos nos ouvidos acontece na subida do monte? Como podemos explicá-lo? Por que no Monte Serrat não acontece a mesma coisa?
Há também no local um sistema muito antigo de transporte, que são dois ascensores ou bondinhos que funcionam simultaneamente. O que faz eles se moverem? Por que a força de um deles depende da ação do outro? Onde podemos ver um sistema parecido?
Em um passeio rápido pelo centro histórico da cidade, tanto a pé como em bondinhos elétricos muito antigos que correm sobre trilhos (é importante perceber que o sistema deste meio de transporte é diferente do anterior, na subida do monte) dá para notar a grande quantidade de prédios do final do século XIX e início do século XX, época que a cidade cresceu muito, estimulada pelo transporte do café até o seu porto para posterior exportação.
Compare o centro histórico de Santos com o bairro da sua escola. Há muitos edifícios antigos no bairro do Belenzinho? Por que eles existem até hoje em Santos e já não são tão comuns no bairro que moramos? Qual é a importância da sua preservação? Como está o seu estado de conservação? Você concorda com a manutenção destas áreas ou prefere que elas sejam substituídas por edifícios mais novos?
Há em Santos também um pequeno oceanário, que mostra a diversidade da vida marinha e fluvial, com muitas espécies da fauna aquática de várias partes do mundo. Apesar dos animais estarem distantes do seu habitat natural, no Aquário Municipal de Santos há uma tentativa de reconstituir as características principais de algumas destas áreas. Um olhar atento pode nos levar a viajar por estes ambientes exóticos e por suas espécies de rara beleza.
Daí, sempre vem à mente algumas indagações: quais os principais riscos que estes ambientes (marinhos e fluviais) estão correndo atualmente? Como podemos preservá-los? Qual é a sua importância? Como as atividades econômicas de uma grande cidade como São Paulo influenciam na preservação de rios e mares? Quais as atividades do nosso dia-a-dia que contribuem com a sua degradação e como um aluno do sexto ano (de onze anos) pode contribuir para melhorar a conservação da natureza?
Um passeio de ônibus pela orla das praias do Embaré e Gonzaga também revelam um fato curioso da cidade de Santos: muitos dos seus edifícios não estão com o prumo correto, ou seja, estão um pouco inclinados. O que provocou este tipo de situação? Há riscos de desabamento? O que a geologia da região tem a ver com isso? Você já ouviu falar de algum lugar do mundo que ocorreu algo semelhante? 

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Previsão do tempo para Brotas e Barra Bonita

Neste final de semana o Colégio Mater Amabilis vai com os alunos dos sétimos anos para as cidades de Barra Bonita e Brotas, em mais um estudo do meio.
Segundo o site do Inpe (www.cptec.inpe.br) a temperatura será bem agradável, oscilando entre 20ºC e 27ºC, mas como o Brotas Ecoresort (o conhecido acampamento Peraltas) fica em uma área com um grande descampado, há a possibilidade da sensação térmica noturna ser um pouco menor do que a temperatura mínima indicada, devido à tradicional brisa que é comum no local. Então, recomendo levar, sim, um agasalho mais reforçado.
Quanto à possibilidade de chuva, a previsão coloca que tem 80% de chance de precipitação, a qualquer hora do dia. Por isso, não esquecer de colocar na mala a boa e velha capa de chuva... Apesar de parte do dia ter a chance de ter o céu encoberto (muitas nuvens) não se esqueça do protetor solar, pois o mormaço na região é muito forte. Ah, e sempre levar o repelente contra insetos e os seus remédios de uso contínuo. Inclusive, quem ainda não entregou a ficha médica (com as informações pessoais) pode fazer no sábado mesmo.
E leve também o RG ORIGINAL (sem ele não conseguimos embarcar) e a carteirinha original do seu convênio (há um seguro saúde contratado, mas sempre é melhor levá-la).
Não se esqueça da roupa de cama e toalha de banho. Como no Carroção, o acampamento não fornece este material.
E, até amanhã, às 7h no colégio!!!!!!!