Via Franca

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segunda-feira, 28 de junho de 2010

Mater no Hopi Hari

Na quarta-feira, dia 30 de junho, estarei acompanhando os alunos do Colégio Mater Amabilis ao Hopi Hari.
Como prometi informar as condições climáticas, aqui no blog, trago uma boa notícia: o INPE prevê um dia com muito sol, com temperaturas entre 12 e 26 graus e risco mínimo de chuva (no site consta apenas 5% de probabilidade de precipitação).
Por isso, eu recomendo levar um boné, protetor solar e um agasalho leve (que possa ser colocado na cintura ou levado na mochila) para a saída de Guarulhos e retorno de Valinhos (o ônibus tem ar condicionado).
Até quarta!

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Debate político no Sesc Consolação

Essa dica eu recebi da profª Helena, que dá aulas de geografia, lá no Mater.
Achei super interessante e fiz questão de indicar...
É um debate político com candidatos ao Senado pelo estado de São Paulo, sobre REFORMA POLÍTICA.
Como eu não sabia muita coisa sobre o evento, entrei no site da MAXPRESS (www.maxpressnet.com.br) e copiei a matéria para quem tiver interesse em comparecer.

"Candidatos ao Senado Federal por São Paulo vão participar de um debate sobre reforma política no Brasil no próximo dia 29 de junho, às 19h, no Teatro Anchieta - Sesc Consolação - rua Dr. Vila Nova, 245. A iniciativa é da Escola de Governo de São Paulo, em parceria com o Movimento Nossa São Paulo, Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, Sesc São Paulo, Revista Fórum e All TV.
O objetivo é tornar conhecida a opinião dos candidatos ao Senado sobre como deve ser a reforma política no país, já que os senadores representam os estados da federação no parlamento e devem pautar temas importantes para democracia brasileira no Legislativo. Nas próximas eleições de outubro, a renovação do Senado Federal será de dois terços dos 81 senadores, que têm mandato de oito anos.
Os organizadores do debate consideram o tema reforma política de forma mais ampla do que vem sendo pensada dentro do Congresso Nacional - onde as discussões se restringem às mudanças no sistema eleitoral brasileiro, como a organização da eleição e dos partidos.
De acordo com o Diretor da Escola de Governo de São Paulo, Maurício Piragino, para o "aprofundamento da democracia brasileira é necessária uma reforma política ampla, democrática e participativa". Neste sentido, algumas instituições, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e os movimentos sociais, por meio da Plataforma dos Movimentos Sociais para a Reforma do Sistema Política Brasileiro vêm se mobilizando e fazendo propostas.
As propostas baseiam o debate sobre a democratização do Estado brasileiro em cinco eixos essenciais:
- Fortalecimento da democracia direta;
- Fortalecimento da democracia participativa;
- Aprimoramento da democracia representativa;
- Democratização da informação e comunicação;
- Democratização e transparência do Poder Judiciário.
Segundo Piragino, "qualquer destas reformas deve passar sempre pela aprovação ou rejeição da população, por meio de referendo, como determina a Constituição Federal".(...)"

Serviço:
Debate sobre Reforma Política com candidatos ao Senado
Dia 29/6, às 19h
Teatro Anchieta - Sesc Consolação - rua Dr. Vila Nova, 245

Concertos no CMB

Para quem não conhece o CMB (Centro de Música Brasileira) é uma sociedade sem fins lucrativos que visa promover a divulgação da música erudita brasileira, de todas as épocas.
Divulga o nosso vasto repertório erudito, através da apresentação de jovens talentos, em início de carreira.
O CMB faz as suas apresntações no espaço da Cultura Inglesa, da Av. Higienópolis, nº449.
Neste sábado, dia 26 de junho, às 18h30, haverá duas apresentações: a do flautista LEANDRO OLIVEIRA, vencedor (1º prêmio por unanimidade) no II Concurso de Interpretação de Música Brasileira para Flauta, em 2009, promovido pelo Centro de Música Brasileira.
Ele será acompanhado pela pianista MARIANA RODRIGUES, prêmio de MELHOR PIANISTA ACOMPANHADOR, nesse mesmo Concurso de flauta.
A sequência de músicas será a seguinte: Osvaldo Lacerda - Improviso (flauta solo), Radamés Gnattali - Sonatina, Francisco Mignone - Valsa Choro, Osvaldo Lacerda - Cantilena e Camargo Guarnieri - Sonatina
Na 2ª parte, a pianista goiana CONSUELO QUIREZE, interpretará Camargo Guarnieri - Improviso n°2 (Valsa n° 10), Osvaldo Lacerda - Cinco Variações sôbre "Escravos de Jó", Fernando Cupertino - Momento n° 4 (1ª audição), Valsa -choro n° 2 e Villa-Lobos - Nesta Rua, Nesta Rua... ( Ciranda n°11 ), Valsa da Dor.
Os preços são bem acessíveis (ingressos de R$5,00 e R$ 10,00)

Serviço:
Auditório da Cultura Inglesa
Av. Higienópolis, nº449 - Higienópolis
Dia 26 de junho, às 18h30
Ingressos: 5,00 e 10,00 reais



terça-feira, 22 de junho de 2010

O melhor pastel de feira de São Paulo


A partir de hoje, começa uma eleição inusitada e bem saborosa, no município de São Paulo.
Os frequentadores de feiras livres e apreciadores do tradicional "pastelzinho", poderão votar para a seleção dos melhores entre essa saborosa iguaria.
A votação vai até o dia 11 de julho e mais de 230 feiras estão concorrendo com pelo menos uma barraca desse item.
Basta ir até uma delas (que esteja credenciada), que haverá uma urna com cédulas para a votação dos consumidores.
Há uma premiação em dinheiro para os melhores da categoria. O primeiro lugar receberá R$ 8 mil, o segundo ficará com R$ 2 mil e o terceiro colocado ganhará R$ 1 mil.
Mas, não pensem que é um concurso simples e sujeito a fraudes.
Ele terá três etapas: votação popular, júri secreto e final, com voto de chefes de cozinha, jornalistas e críticos de gastronomia, entre outros. Os critérios avaliados na votação do público são o recheio e a massa, além do sabor. A higiene também será levada em conta.
O pasteleiro que comprovar que faz uma destinação correta do óleo de fritura ganha bônus na nota.
A divulgação dos 50 classificados acontece no dia 13 de agosto. A grande final será na Praça Charles Miller (em frente ao Estádio do Pacaembu), no dia 23 de agosto.
Os melhores colocados de cada região também ganharão placas de apresentação e certificados, além de ter o direito de comercializar pastéis durante a Virada Cultural em 2011.
É óbvio que eu vou dar uma passadinha na feirinha livre de domingo, do Jaçanã, para dar o meu pitaco.
E pena que Guarulhos não pode participar, pois tenho certeza que o pastel do Minoru seria imbatível...

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Gringos brasileiros


Sei que esse blog é mais para dicas de lazer, viagens e passeios interessantes em São Paulo, mas não resisti em escrever sobre algo bem peculiar da nossa cultura...
Conversando dias atrás com uma amiga de Franca, pelo msn, enviesamos pelo lado das coisas da nossa infância e chegamos nas músicas que ouvíamos.
Além do caipira (como as famosas duplas sertanejas) e o brega romântico, que já crescia na época, também escutávamos muito uma música romântica cantada em inglês, que só era tocada nas rádios e vendida nos discos (os saudosos bolachões). Nunca conseguíamos assistir esses cantores pela TV ou ficar sabendo de algum show deles em nenhum lugar do Brasil ou do mundo.
Era super estranho, pois só eram escutados, jamais vistos.
Mas, mesmo assim compunham os hits que embalavam os bailinhos da nossa infância e pré-adolescência.
Tinham nomes pomposos como Tony Stevens, Mark Davis, Paul Denver, Morris Albert, Chrystian, Patrick Dimon, Dave Maclean, entre tantos outros.
Havia também grupos e bandas que se revezavam nas paradas de sucesso com outras tantas já conhecidas internacionalmente, entre elas os Pholhas, Light Reflections e as gatinhas das Harmony Cats.
Era comum acontecer o lançamento dos maiores sucessos das novelas em dois LPs, um com sucessos nacionais e o outro com os internacionais (onde apareciam boa parte desses cantores e grupos).
Com o passar do tempo o sucesso deles foi diminuindo e com o maior espaço dado à música brasileira nas rádios e TVs, desapareceram na década de 80.
Só depois de adulto, já em São Paulo é que eu fiquei sabendo que os meus antigos ídolos estrangeiros eram na realidade: brasileiros!
Uns nascidos no Rio de Janeiro, outros em São Paulo, alguns na Bahia, etc., etc., etc...
Alguns deles, inclusive, se tornaram cantores famosos na nossa língua pátria.
Por exemplo, o tal do Mark Davis era na realidade o Fábio Jr.
Isso mesmo, o Fábio Jr., aquele do “obrigaduuuu”, do “Pai”, que virou até ator em algumas novelas globais.
O Tony Stevens era o Jessé, uma das mais lindas e afinadas vozes masculinas que eu já conheci, intérprete de vários hits famosos como “Porto Solidão”, que partiu muito cedo, em um acidente automobilístico perto da cidade natal da minha mãe, Ituverava.
O tal do Chrystian fez dupla sertaneja com o seu irmão Ralf, emplacando diversos sucessos nas décadas seguintes.
E outros desapareceram da mesma forma que surgiram, envoltos em um grande mistério, onde não tivemos mais nenhuma notícia após o sucesso de hits únicos.
Na época, lançavam os seus sucessos (lindas composições, por sinal) em discos coletivos sob a marca Hits Brasil (com as bandeiras dos Estados Unidos e Brasil) ou então em compactos com apenas duas músicas (os mais novos nem sabem o que é isso).
Mas, o mais importante era que esses “falsos gringos” eram músicos competentes, geralmente a frente de bandas de bailes ou então músicos de estúdios. Por isso, emplacavam grandes sucessos.
Para se ter uma idéia do alcance dessas músicas, o mais famoso deles, Morris Albert (o carioca Maurício Alberto Kaiserman), autor de “Fellings”, emplacou o seu sucesso em mais de 50 países e teve regravações até de Frank Sinatra e Julio Iglesias. Depois de se tornar um dos hits mais tocados em todos os tempos, amargou um processo de plágio na corte americana e teve que pagar mais de 3 milhões de dólares para um compositor francês.
Tinham histórias interessantíssimas como a do brazuca Terry Winter (quem poderia desconfiar que ele era brasileiro), que revelou a sua verdadeira identidade no programa do Sílvio Santos (um dos mais assistidos da época). Um dos seus maiores sucessos foi “Summer Day” (linda, linda). Outro foi “Our Love Dream”. Nessa sua revelação disse que mudaria de nome para Thomas Williams (o que nunca fez). Na realidade, deixou de cantar, mas continuou a compor com o pseudônimo de Chico Valente (esse sim, bem brasileiro), se engajando no estilo sertanejo. Junto com o parceiro Nil Bernardes (ou Neil Bernard, com quem compôs “Summer day”), fez um dos maiores sucessos da década de 90, a música “Rei do Gado” (sim, aquela mesma da novela).
O mais interessante disso tudo é que muitos desses artistas não entendiam patavinas de inglês!
Isso mesmo!
Não sabiam falar quase nada do idioma que cantavam.
Por isso, evitavam aparecer em programas de TV e, principalmente, fazer shows ao vivo.
Deveria ser frustrante, pois vendiam milhões de discos e não podiam capitalizar mais com apresentações nas diversas cidades do nosso país, pois seriam facilmente “desmascarados”.
Então, como conseguiam compor?
Pesquisei na internet e retirei essa notícia de uma antiga edição da Revista Veja (edição de 1999, época de relançamento de alguns hits, no Cd Hits Again, da Som Livre).
Veja só:
“(...)Em geral, os artistas aprendiam a pronunciar palavra por palavra das letras em sessões de gravação que duravam até quinze horas. "As letras eram compostas por quem não sabia nada de inglês e corrigidas por quem tinha alguma noção", diz Hélio Costa Manso, ou melhor, Steve MacLean, que fez sucesso numa carreira-solo e como integrante do conjunto Sunday. Os Pholhas tinham um método original de compor. Eles tiravam os versos de suas canções de um livro dos anos 30 chamado Inglês Como Se Fala. "A gente achava uma frase legal, copiava e depois tentava emendar com outras do mesmo livro", confessa Oswaldo Malagutti, ex-baixista do grupo.(...)”
Vale a pena conferir.
Entrem no You tube e procurem alguns desses sucessos.
Eu separei alguns deles, de acordo com a minha memória e preferência.
Segue a lista com as dicas...
- TERRY WINTER – “Summer Holiday” e “Our Love Dream”
- PAUL DENVER – “Rain and Memories’ (com o indefectível refrão “I confuse the rain with memories”)
- EDWARD CLIFF – “Nights of September” (essa merece uma atenção especial, pois parecia um indiano cantando em inglês). O verdadeiro nome desse cantor, que tem deficiência visual, é Jean Carlos e vocês ainda podem vê-lo interpretando músicas religiosas no canal “Século XXI”.
- TONY STEVENS (o Jessé) – “If Could Remenber”
- MARK DAVIS (o atual Fábio Jr.) – “Don’t Let Me Cry”
- CHRYSTIAN (sim, o sertanejo da ex-dupla com o Ralf) – “Please Don’t Say Good Bye”
- MORRIS ALBERT – “Fellings”
- SUNDAY – “I’m Gonna Get Married” (fantástica)
- PETE DUNAWAY – “You’re The Reason”
- GLENN MICHAEL – “Just Imagine”
- JULIAN – “Angel”
- o grupo LIGHT REFLECTIONS – “Tell Me Once Again” (aquela que virou versão do Ney Matogrosso: “Telma Eu Não Sou Gay”)
- DAVE MACLEAN – “We Said Goodbye” e “Me And You”
- o ainda ativo grupo PHOLHAS – “She Made Me Cry” e “My Mistake”
- PATRICK DIMON (que eu encontrei morando no Ceará, em Fortaleza) – “Pigeon Without a Dove”.
Confiram essas preciosidades. Com certeza, vocês vão gostar de muitas delas ou então achar que, de fato, eram americanas ou inglesas de verdade (menos aqueles que dominam muito bem o idioma do Shakespeare, é claro).

São João em São Paulo


Para quem não pode ir para o Nordeste nesse mês de junho, saiba que terá em São Paulo, mais uma vez, uma mega festa de São João, feita no Sambódromo da cidade.
Vai ser montada uma cidade cenográfica de 30 mil m², com espaço para cada um dos nove estados nordestinos e um específico para São Paulo.
Ela acontecerá entre os dias 18 e 20 desse mês, onde o público poderá conferir desde apresentações típicas (como quadrilhas), parque, comidas tradicionais, diversas formas de artesanato e shows.
No dia 18 há apresentações da Elba Ramalho, Chiclete com Banana e Parangolé.
No dia 19 se apresentam a Banda Calipso e Genival & João Lacerda.
Já no dia 20, fecha-se o evento com os shows de Alceu Valença, Falamansa e Zezé de Camargo & Luciano.
Para garantir a segurança e tranqüilidade dos participantes, a administração do evento contratou mais de 200 seguranças particulares e brigadistas e preparou postos médicos. O público poderá utilizar o transporte gratuito de ônibus que estará disponível nas estações de Metrô Tietê e Barra Funda nos três dias do evento. Para quem quiser ir de carro, o estacionamento do evento dará desconto com a apresentação do ingresso.
A idealização é da SPTuris e da OCP Promo, com apoio da Prefeitura de São Paulo e do Governo do Estado de São Paulo. Os convites para o "São João em São Paulo" já estão à venda no Ingresso Rápido, no Centro de Tradições Nordestinas (CTN), no Shopping Center Norte e no Shopping Metrô Tatuapé. Os interessados também podem adquirir os ingressos pelo telefone 4003-1212 ou pelo site www.ingressorapido.com.br.
Os preços variam entre R$20,00 e R$240,00 por dia (o passaporte para os 3 dias sai entre R$54,00 e R$324,00).
Serviço:
Local: Sambódromo do Anhembi - Av. Olavo Fontoura, 1209 (Santana).
Telefone: 2226-0400.
De 18 a 20/06. Sex.: 17h às 3h. Sáb.: 15h às 3h. Dom.: 15h às 2h. Livre.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

O maior São João do mundo


Não é exagero chamar a tradicional festa junina de Campina Grande, na Paraíba, de "MAIOR SÃO JOÃO DO MUNDO".
Que me perdoem os meus amigos pernambucanos, mas eu tenho que concordar!
É, de fato, um espetáculo imperdível.
Pena que só acontece no mês de junho, já que boa parte dos meus amigos professores só têm como se ausentar de São Paulo no mês de julho.
Imaginem uma festa com muitas sensações distintas, que mexe com todos os nossos sentidos.
O aroma das comidas típicas mistura-se com o perfume gostoso do povo que se produz para seduzir em todos os aspectos.
O colorido das bandeirolas e barracas é inserido na beleza exótica dos locais e dos milhares de turistas que chegam de todas as partes do Brasil e do mundo.
O contato que a dança frenética do forró pé-de-serra proporciona, deixa a todos contagiados pela alegria e espontaneidade dessa manifestação. Até eu que tenho um "quadril bem durinho", me arrisco a uns passos desengonçados, mas que sempre são incentivados por essa democrática dança.
E mesmo quem não gosta muito desse ritmo, quando vai para Campina Grande, não tem como se emocionar com a alegria das bandas de forró (o ouvido se acostuma com aquela forma típica de musicalização).
Mas, a comida é um capítulo a parte.
Encontra-se de tudo que é típico de folias joaninas.
Desde as delícias feitas a partir do milho até pratos bem característicos da culinária nordestina, a base de carne de sol e mandioca (são mais de duzentas barracas espalhadas pelo local).
Tudo isso acontece no PARQUE DO POVO, localizado no centro da cidade, em uma área de mais de 42 mil quadrados.
Além do espaço das barracas de comidas típicas e do palco, vale a pena conhecer o SÍTIO SÃO JOÃO, que nada mais é do que uma réplica perfeita de um sítio sertanejo do interior do estado. No local o turista tem a chance de fazer uma viagem bucólica a um aglomerado de natureza rural, e conhecer fortes elementos que transpõem seus visitantes à década de 40, época em que alguns costumes ainda não haviam sofrido a influência da tecnologia. A cultura popular do Nordeste se faz presente nas formas arquitetônicas da casa de moradia dos sitiantes, na bodega, na capela, na casa de farinha e no depósito de mangai. O SÍTIO SÃO JOÃO é um lugar que retrata os hábitos de uma comunidade rural, inclusive na maneira de cozinhar e dormir.
Ainda no Parque do Povo, é possível reviver aspectos da história de Campina Grande. No local existe uma cidade cenográfica com várias replicas de prédios históricos da cidade. Na cidade cenográfica o turista pode encontrar a VILA NOVA DA RAINHA, que foi uma das primeiras “praças de desenvolvimento econômico” da cidade. A Vila Nova da Rainha foi o principal “motor” de propulsão para o crescimento de Campina Grande. A Cidade que faz o Maior São João do Mundo, foi um dia conhecida como “Vila Nova da Rainha”. Lugar aprazível, onde os tropeiros (homens que transportavam mercadorias e gêneros de primeira necessidade, no lombo) acampavam. Estes homens a princípio escolheram este local para descanso, e aos poucos o local foi se transformando num ponto comercial. No local existem 15 casinhas, uma capela e um coreto.
Como nos velhos tempos, o local tenta retratar o comércio de artesanato e de venda de farinha de algodão. As peças de artesanato comercializadas no local, são confeccionadas a partir da mais diversificada matéria prima, como madeira, estopa, bucha vegetal, sisal, barro, couro ou tecido.
Entre os dias 12 e 18, acontece um fato inusitado na festa, que é o CASAMENTO COLETIVO, onde diversos casais recebem a benção de padres para reforçar os seus laços matrimoniais, dentro das mais mais rigorosas tradições nordestinas (para quem não sabe, o dia 13 de junho é o dia de Santo Antônio, o mais casamenteiro de todos).
Há também, em todos os finais de semana o "Trem Forroviário" (isso mesmo é forroviário, não escrevi errado, não) que é "movido" a forró, e já se constituiu numa das principais atrações do "Maior São João do Mundo".
O trem do forró, faz o percurso entre a Estação Velha de Campina Grande e o Distrito de Galante, em oito vagões, onde os passageiros podem apreciar uma rica paisagem bucólica, onde florece a vegetação típica da região do semi-árido nordestino.
A viagem sempre acontece nos finais de semana de junho, sempre saindo às 10h da manhã e retornando no final da tarde. O passeio expresso forroviário, além de bela paisagem, reserva muita animação; pois em cada vagão vai um trio de forró pé de serra para que os passageiros possam se aquecer dançando durante todo o percurso.
Chegando no Distrito de Galante o turista encontra o ARRAIAL DE GALANTE, montado numa ampla estrutura, onde é oferecido ao turista a prática do turismo rural com passeios a cavalo, ou em carroças de burro ou em jegues. O arraial de Galante tem ainda o “forró no mercado”, com palhoças de forró e um palco de comidas típicas.
Ufa, só de lembrar de tudo isso, já me deu uma pontinha de inveja, de quem vai poder estar em Campina Grande, nesse mês de junho.
Mas, quem sabe, eu não consigo um tempinho para dar uma passadinha lá!
É inesquecível...