Via Franca

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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Calígula no teatro Vivo



Depois de uma temporada de sucesso em São Paulo, capital e interior, turnê por 10 capitais brasileiras (Brasília, Campo Grande, Porto Alegre, Vitória, Salvador,Natal, Recife, Rio de Janeiro e Fortaleza) e Prêmio CONTIGO 2009 de melhor espetáculo e melhor ator (THIAGO LACERDA), a peça Calígula volta a São Paulo. Encerra a turnê brasileira e comemora quase 40 mil pessoas de público em 4 meses de temporada. No elenco, Thiago Lacerda, Claudio Fontana, Magali Biff , Cesar Augusto, Pedro Henrique Moutinho, Rogerio Romera e Helio Souto Jr.
Comemorativa em função do sucesso de público e crítica na turnê nacional e preparando-se para encerrar a temporada em Lisboa, em 2011. Com tradução de Dib Carneiro Neto, a peça traz no elenco Thiago Lacerda (Calígula), Magali Biff (Cesônia), Cláudio Fontana (Cherea), César Augusto (senador romano e Ruffius, o poeta), Rogério Romera (Hélicon), Pedro Henrique Moutinho (Scipião, poeta) e Helio Souto Jr. (intendente do tesouro romano e Metellus, poeta). Cláudio Fontana, Rogério Romera, César Augusto e Helio Souto Jr. estreiam em São Paulo, não tendo participado da temporada anterior.
Escrita por Albert Camus (Prêmio Nobel de Literatura por sua obra em 1957) em 1942, a peça é a história de Gaius Caesar Germanicus, conhecido por Calígula, terceiro imperador romano, reinante entre 37 e 41, que ficou conhecido pela sua natureza extravagante e por vezes cruel. Calígula é o filho mais novo de Germânico e Agripina, bisneto de César Augusto. Ele irrompe em cena após a morte de Drusilla, sua irmã e amante, para expressar seu desejo de impossível - a lua, ou a felicidade, ou a vida eterna -, seu novo programa de vida - é preciso ser lógico até o fim, a todo custo - e sua descoberta do que acarretará como sendo a verdade absoluta - os homens morrem e não são felizes.
Calígula constata o absurdo e decide levá-lo às últimas consequências, perdendo os limites do poder, da liberdade, da razão, negando todos os laços que o prendem ao gênero humano. Definida pelo próprio Camus como uma tragédia da inteligência, Calígula traz uma compreensão de que ninguém pode salvar-se sozinho, nem pode ser livre à custa dos outros.

Serviço:
De 5 de novembro a 19 de dezembro de 2010. TEATRO VIVO (288 lugares).
Av. Dr. Chucri Zaidan, 860 - Morumbi. Telefone: 7420-1520.
Sextas às 21h30, sábados às 21h e domingos às 19h.
Ingressos: sextas a R$ 50,00, sábados a R$ 70,00 e domingos a R$ 60,00. Desconto de 50% para clientes VIVO (com apresentação da fatura paga e identidade. Aceita todos os cartões de crédito.
Duração – 110 minutos. Classificação etária: 14 anos.
Vendas pelo site www.compreingressos.com e na bilheteria do teatro.
Bilheteria: terças e quartas-feiras das 14 às 20 horas. Quinta a domingo das 14 horas até o início do espetáculo. Estacionamento: Vallet - R$ 15,00. Ar condicionado.
Acesso para deficientes. Audiodescrição para deficientes visuais e interpretação em libras para deficientes auditivos. O Teatro Vivo oferece serviço de audiodescrição para pessoas com deficiência visual, às sextas-feiras, com reservas.

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