Ontem assisti lá no Reserva Cultural o filme cubano/canadense "O Tradutor", protagonizado pelo Rodrigo Santoro.
Confesso que fui surpreendido pelo enredo, baseado na história verídica do pai dos seus diretores (os irmãos cubanos Rodrigo e Sebastian Barriuso) que viveu em uma Cuba pré-queda do Muro de Berlim, onde havia fartura e segurança quanto ao futuro do país, amparado pela economia soviética e, posteriormente, o colapso provocado pelo fim a ajuda daquele país à economia cubana. Isso, me encantou muito, pois além de uma história forte e muito sensível (o tema principal mexeu muito comigo), os diretores também usaram a película para retratar um pouco do passado do seu país, não só dos seus pais (não resisti a este trocadilho).
Poderia escrever dezenas de linhas sobre a fotografia, a música, a bela interpretação dos seus atores (não só os protagonistas), mas encerro os meus comentários por aqui. Assistam...
Sinopse: um professor cubano de literatura russa, Malin, vê a sua vida transformada ao ser designado como tradutor na ala infantil de um hospital em Havana. Ele deve servir de intérprete entre os médicos e as vítimas do acidente nuclear de Chernobil, recém chegados a Cuba para tratamento.
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