Pernambuco à partir de Porto de Galinhas

Muitas pessoas preferem se hospedar em algum grande resort de Porto de Galinhas do que ficar em Recife.
De fato, é mais confortável e seguro.
Por isso, essa dica é para quem vai fazer o seu tour por Pernambuco, se baseando em Porto de Galinhas.
Em primeiro lugar, em Porto de Galinhas, temos que conhecer as piscinas naturais,localizadas entre os arrecifes (só chegamos de jangada até lá). Temos sempre que nos informar sobre a maré (quanto mais baixa a maré, melhor) com os pescadores, jangadeiros ou para o pessoal do hotel, no dia que escolhermos para conhecer o local, para não acontecer de chegarmos nesse lugar e ficar pouco tempo por causa da subida do mar (muuuuiiiito protetor solar, pois lá não tem abrigo para se esconder do Sol).
Nesse mesmo dia da flutuação no meio dos peixinhos nas piscinas naturais dos arrecifes (alugar um snorkel com máscara é legal, pois aumenta a visibilidade do fundo das piscinas), dependendo do horário, vale a pena um passeio de buggy pelas praias desérticas da região (Muro Alto, do Cupe, Maracaípe, etc). A minha preferida é a do Muro Alto, que tem uma piscina natural deliciosa e muito extensa, de águas quentinhas (hoje, ela já possui dezenas de barraquinhas, sendo muito ocupada, mas ainda assim, vale a pena conhecer o local).
Também tem um passeio legal, que é ir para um manguezal no Pontal de Maracaípe, para ver caranguejos e até cavalos marinhos (não sei se ainda tem o passeio de jangada pelo Rio Maracaípe, mas vale a pena perguntar, pois o local é lindo). Geralmente os buggys levavam até lá.
Tem também um passeio de catamarã (um pouco caro) que sai da praia de Guadalupe, até a ilha de Santo Aleixo, com praias desertas e piscinas naturais. Dura mais ou menos umas sete horas no total (deve-se ficar umas três horas na ilha).
Também podemos ir para o Cabo de Santo Agostinho e passar o dia lá, com visita aos penhascos (se eu não me engano é na Vila de Nazaré), que têm uma vista legal do Porto de Suape e dá para ver até a cidade de Recife (dá fotos lindíssimas).
Em Cabo de Santo Agostinho eles vão ouvir as histórias locais de antigos navegantes que se baseavam nos penhascos para se orientar (até mesmo que o Brasil foi descoberto lá).
Também se visita algumas construções antigas e até ruínas (como o Convento das Carmelitas). Quem quiser pegar uma praia, recomendo Gaibu e Calhetas (procure o bar do Artur, como base).
Em Recife é claro que tem que fazer um city tour pelo centro histórico, fortes, igrejas (a capela dourada é linda), etc e fazer compras na antiga cadeia pública (chama-se Casa da Cultura de Penambuco).
Se os turistas gostam de arte, cerâmica, a dica é o atelier de um artista muito louco, chamado Francisco Brennand (ele adora conotações sexuais, fálicas, nas suas obras) ou então ao complexo cultural de um primo dele chamado Ricardo Brennand, com castelos e obras de arte (tem até coleção de objetos medievais como armaduras e armas).
Também tem um passeio noturno de catamarã pelo rio Capiberibe, avistando as luzes da cidade (é lindo e muito romântico), além dos bares do Recife Antigo (lembram um pouco o ambiente do Pelourinho, em Salvador, mas com preços bem salgados).
Se tiverem tempo, um mergulho na praia de Boa Viagem (mas não vão lá para só pegar praia não, não vale a pena). A dica é não entrar no mar se a maré estiver alta, pois o limite seguro (contra ataques de tubarões) é a barreira de arrecifes (as placas de alerta contra tubarões estão espalhadas por toda a orla).
Nesse mesmo dia, conheçam Olinda.
A parte histórica é fantástica, com uma arquitetura colonial linda. Isso você deve se lembrar bem, pois a cidade marca muito. Lá, é legal visitar o museu dos bonecões que saem no carnaval. E pegar um garotinho (prefira os menores, são mais engraçados) que se oferece como guia, apresentando os pontos decoradinhos.
CUIDADO, NO NORDESTE, TUDO CABE NEGOCIAÇÃO, NÃO TENHAM VERGONHA EM PECHINCHAR SEMPRE.
E não se esqueçam que Recife, Olinda são cidades grandes e violentas, por isso cuidado com dinheiro, câmeras, bolsas, etc.
Para outro dia, é interessante conhecer Igarassu e a Ilha de Itamaracá (Forte Orange, Coroa do Avião, com as piscinas em alto mar, que só se chega de barco, é claro, rsrsrsrssrs).
Lá também tem o projeto de preservação do peixe-boi marinho (eu adorei o local, os bichos são muito grandes). É um passeio típico de praia mesmo.
Se quiserem conhecer um pouco do "sertão", podem ir para Caruaru (que na realidade fica no Agreste pernambucano). Lá é mais para conhecer o artesanato local e uma cidade bem diferente do que conhecemos aqui, com as suas feiras e tipos tradicionais. Também eles levam até Nova Jerusalém (no local onde encenam o espetáculo da paixão de Cristo).
Olha, para quem gosta de elementos culturais é um passeio recomendável, mas muito cansativo (são quase três horas de Porto de Galinhas). Agora, para quem quer curtir praia, é um dia perdido.
Sempre é bom pesquisar o preço antes de fechar algo (lembrem-se que na baixa temporada tem menos procura em tudo que eu citei) e verificar se vale mais a pena fretar um tàxi, ir de buggy (só nos locais próximos) ou fechar aqueles passeios que são oferecidos nos hotéis.
Um abraço e boa viagem (e aproveitem bem aquele lindo estado).

Fortaleza com criança

Bom fiquei devendo para uma amiga minha, algumas dicas para melhor curtir a capital do Ceará, juntamente com o seu marido e uma criança.
Em primeiro lugar, buscar um hotel com uma boa infra-estrutura de piscina e recreação, já resolve parte das horas que o casal quer descansar, sem contudo forçar o filho a fazer o mesmo.
O Marina Park Hotel tem essa estrutura.
Enquanto os pais podem ficar tranquilos na área da piscina, as crianças ficam aos cuidados de bons recreadores, sob o seu rápido olhar.
O hotel também oferece boa sala de jogos, várias quadras de tênis, bosque de coqueiros com redes, entre outras coisas.
Apesar de ser considerado um cinco estrelas, as suas tarifas não são tão altas, pois a qualidade dos serviços e dos quartos caiu bastante nessa última década.
Mas, como ninguém se desloca até Fortaleza para ficar no hotel, vale a pena um passeio pela orla da cidade, principalmente no cair da tarde, onde uma feirinha é montada no calçadão da Avenida Beira Mar, com muitas barraquinhas de artesanato (algumas delas com brinquedos e outros badulaques que fascinam as crianças).
Sempre pechinchem.
É parte da cultura desse local, a tarefa de regatear o preço oferecido. Na maioria das vezes, o primeiro preço é aquele que vai ser reduzido com um simples choro.
Se não conseguir novas reduções não pense duas vezes, leve esse preço para outras barraquinhas que, talvez, você consiga outra redução.
É bom lembrar que os preços dessa feirinha são mais baixos que aqueles do Mercado Central (devido a diferença de aluguel e impostos), apesar dos produtos serem praticamente os mesmos.
À noite, também vale a pena conferir algum show de humor. Se a criança for pequena tem opções de apresentações de bonecos e palhaços. Se já for algum pré-adolescente, pode até conferir alguns espetáculos mais adultos, mas lembre-se que são expostas muitas situações picantes e palavrões (se não quer constrangimento, evite a Rossicleia, Lailtinho e a Raimundinha, que são ótimos, mas apenas para adultos).
Existem também dois trenzinhos na Beira Mar, que tem personagens de animação e só recomendo para crianças bem pequenas.
Existem também bons restaurantes nessa avenida.
Quem gosta de peixes, no final dela (no Mucuripe), existem três boas pedidas: a Peixada do Meio, o Marquinhos e o Alfredo.
Vale também conferir uma sorveteria próxima a eles que vende mais de cinquenta tipos de sorvetes, sendo a maioria deles de frutas da terra ou exóticas.
Outro centro de diversão, com shows, bares com música ao vivo, cinema, teatro, museu e planetário, é o Centro Cultural Dragão do Mar.
Com crianças, visite-o mais no final da tarde ou então marque um jantar em alguns dos seus bares, que servem desde pizzas até pratos com camarão (não seja tão exigente nesses quesitos). O ambiente do local, o seu visual que mistura o moderno com o retrô, vale a pena.
Mas, lembre-se, com o avançar da noite, passa a ser um ponto de encontro de turistas baladeiros e cearenses em busca de bons bares.
Para quem não vai a muito tempo para Fortaleza, deve ainda se lembrar do pólo de bares e restaurantes da praia de Iracema.
Hoje, ele está totalmente decadente e inseguro. Abandonado, mesmo.
Por isso, evite ir até o local à noite, principalmente na Ponte dos Ingleses, um pier que fica lindo, ao anoitecer.
Visite-a sob a luz do Sol. Com alguma sorte, será recepcionado por golfinhos, que chegam bem próximo dela, atrás de cardumes de sardinhas.
Já durante o dia, com ou sem crianças, não deixe de ir até o Beach Park, que é, para mim, um dos melhores do mundo (tem preço comparado a isso, inclusive).
Faça também um passeio de buggy, com emoção, pelas dunas do Cumbuco (experimente o esquibunda, que é muito legal). Se alugar um carro, vá também à Lagoa do Cauípe, um local pouco conhecido por turistas, mas muito frequentado por Kite-surfistas.
É lindo e muito preservado (os bugueiros também levam até lá, mediante um acréscimo no valor combinado)
Não deixe de conhecer a praia da Lagoinha, com passeio em um pau de arara até a Lagoa das Almêcegas, muito limpa e preservada.
Canoa quebrada é bem longe. Não sei se vale muito a pena, andar cerca de duas horas e meia para curti-la. Pode ser que você se arrependa em não ir, principalmente se contar isso para alguém e ouvir "você não foi para Canoa, não acredito".
Repito, apesar de lindo é cansativo e não tem uma paisagem muito diferente de outros lugares mais próximos (dunas, falésias e hippies vendendo artesanato).
Assim como ir para Jericoacoara, em uma viagem de sete dias, também não é recomendável (a não ser que você abra mão de outros lugares e fique pelo menos três dias, lá).
Um tour também interessante, bem turístico por sinal, é a visita às Falésias do Morro Branco (aquele local, onde se extraem as areias coloridas), onde se consegue um buggy, que faz um bonito passeio pela Praia das Fontes e para a Lagoa do Uruaú (onde foi filmado o primeiro No Limite, da Globo).
Não vá para Caponga. Já foi um local interessante, mas hoje está um pouco abandonado.
Se estiver cansado e quiser pegar uma praia no município de Fortaleza mesmo, eu sugiro a Praia do Futuro (a única limpa da cidade).
Mas, cuidado!!!!!
É um local perigoso, pois tem muitos assaltos e tem um mar muito agitado (é ótimo para surfe), com muitas valas e fortes correntezas. É o lugar onde mais ocorrem afogamentos em todo o Ceará.
Se for até lá, procure as barracas maiores, com mais segurança e estrutura (inclusive com piscina). Eu recomendo as seguintes: Chico do Carangueijo, Crocco Beach, Vila Galé e Atlantis (o diferencial de preços desses lugares comprova a sua qualidade).
Muito cuidado com o consumo de produtos fora das barracas, principalmente aqueles queijinhos que os menininhos oferecem na brasa e frutos do mar (camarão e ostras).
A má conservação deles pode estragar a sua viagem, com uma intoxicação que leva muitos turistas aos hospitais da cidade.
Outra dica de praia, bem interessante é a de Porto das Dunas, onde fica o Beach Park. Se não quiser entrar no parque aquático, você pode ficar na faixa da areia, com muita limpeza, total segurança e preços estratosféricos. Mas, tem mesas e cadeiras confortáveis, boa música e um serviço melhor que o da maioria dos outros lugares.
Ah, vale uma lembrança nesse item: serviços.
Lembre-se que você está no Ceará, provavelmente em uma barraca de praia, com carência de estrutura e mão de obra.
Então, NÃO SE ESTRESSE.
O suco vai demorar, a almoço tem que ser pedido com muita antecedência e muitas vezes o garçon não vai entender o seu pedido (sem falar que muitas delas só trabalham com dinheiro vivo).
Se ficar mais um pouco em Fortaleza, procure os restaurantes de um bairro chamado Varjota (que nome, hein), como o Colher de Pau, Banchá, Dallas Grill, Coco Bambu (essa pizzaria vale a pena visitar, à noite), entre outros.
Um self service bem legal também (que serve de tudo, até sushi e bons grelhados), chama-se "Novo Fogão" e fica na Aldeota, na avenida Barão de Studart com a Rua Costa Barros. Em frente a ele, encontra-se um bom rodízio de massas
Na Beira Mar também tem diversos fast foods, como MacDonald's, pizza Hut, Bobs, etc.
A cidade encanta, mas deve-se tomar cuidado com jóias, celulares e bolsas.
Tente não sair com algum desses itens (se precisar do celular, evite andar com ele na mão e mantenha a bolsa junto ao corpo).
Fortaleza é uma cidade grande e cheia de turistas com dinheiro, por isso não é nada diferente de outras cidades, como São Paulo e Guarulhos.
Nas praias, abuse do protetor solar (de preferência, um fator 30), pois a brisa dá uma falsa sensação que não estamos 'queimando", quando ficamos expostos ao Sol e, prefira sempre, as maiores barracas, que só recebem turistas (a sua estrutura é melhor e o tempero da sua comida nos é mais próximo).
Se quiser alugar carro, faça isso agora, pois na alta temporada a cidade fica com falta de veículos para aluguel (as grandes locadoras estão todas lá, como Localiza, Hertz, Avis, Unidas, algumas delas com descontos para determinados cartões e seguradoras).
Tenho um amigo, o Mello, que é proprietário de uma locadora chamada Amazônia (85-3219-0800).
Essa locadora fica na Rua Monsenhor Tabosa, outro paraíso de compras, com lojas que funcionam no período comercial e com ótimos preços (e qualidade) em roupas, biquínis e artigos de couro (sapatos e bolsas).
Bem, espero que tenha dado alguma luz para quem quer conhecer um pouquinho do Ceará, em uma semana.
Se você vai sozinho ou com outros adultos, existem muitas outras opções de diversão e lazer.
Abraços e boas viagem.

Banhos de lama

Sempre ouvimos falar de banhos revigorantes e energizantes, oferecidos por alguns hotéis e spas, distribuídos por várias partes da região Sudeste.
Vou confessar que eu adoro esse tipo de terapia, através da água e um desses locais que me atrai muito é a cidade de Araxá (MG).
Ela está localizada a 580 km de São Paulo, próxima a Uberlândia (para mim é mais próxima, pois sempre vou para lá saindo de Franca).
Além da culinária bem típica e farta daquela parte de Minas e da história famosíssima de Dona Beja, Araxá se destaca por ter uma das melhores estruturas de terapias com águas radioativas do país, em um local conhecido como Barreiro.
O principal hotel da cidade, que, inclusive, explora toda a estrutura dessas "águas terapêuticas" é o Ouro Minas Grande Hotel.
Tem classificação de cinco estrelas e um valor de hospedagem proporcional às suas luxuosas acomodações.
Apesar de caro e badalado, ele guarda um ar meio retrô, com decoração e estrutura (principalmente das termas) da década de 50.
Possui vários tipos de banho, como o da piscina emanatória (com água radioativa), em banheiras individuais com águas sulfurosas e energizantes, o banho de "pérolas" (processo de borbulhamento da água), banhos alternativos, que são realizados em banheiras de hidromassagem com água sulfurosa, em local iluminado por velas e acrescidos de ervas, pétalas, mel, aveia, vinho ou chocolate para relaxar, hidratar, perfumar e nutrir a pele e o meu preferido: o "banho de lama".
Esse é especial, sendo o mais demorado e completo deles.
Ele é composto por quatro partes, onde nos primeiros vinte minutos fica-se imerso em uma banheira com uma solução de lama medicinal com água sulfurosa. Depois de uma ducha longa, mergulha-se em outra banheira, agora com água radioativa para, finalmente, se repousar em um divã, por mais quinze minutos (tudo em recintos individuais).
Ele é recomendado para tratamentos de artrites, artroses, reumatismo e dores musculares. Mas, no meu caso, vale a pena fazer pura e simplesmente pelos seus efeitos relaxantes.
Outro ponto que eu recomendo, ainda dentro do hotel, no hall de entrada das termas é conhecer a mandala e ouvir um mantra, entoado sempre no final da tarde.
Ajuda a equilibrar o corpo e a mente.
Quem quiser se hospedar no Ouro Minas Grande Hotel, de Araxá, o telefone de contato é (34)3669-7000.
Quando vou para lá, prefiro ficar no Sesc/Araxá, que não fica muito longe do Barreiro e tem preços infinitamente mais acessíveis (inclusive de refeições).
E, bons banhos...

Cidade da Criança

Essa matéria eu escrevo com uma pontinha de saudosismo.
Na minha infância, quando eu vinha para São Paulo, era praxe pedir aos meus pais que me levasse até a Cidade da Criança.
Tenho dúvidas até hoje, se o cachorro quente era mais gostoso lá ou no Jardim Zoológico.
Se eles viessem dez vezes para a capital, dez vezes me levavam até lá...
Tinha um minissubmarino que fazia passeios em um tanque que fazia qualquer pessoa com menos de 8 anos viajar, de fato. Eu me sentia no próprio Nautilus.
A casa maluca era super divertida, onde a água subia ao invés de descer, não conseguíamos ficar em pé, devido a inclinação do chão, sentávamos em uma cadeira que não conseguíamos nos levantar. Era maluca, de verdade.
Além de outras mais de trinta atrações como escorregadores gigantes, bondinho, um voo simulado em uma réplica de um avião, etc.
Localizado em São Bernardo do Campo, era um dos mais tradicionais e antigos parques de diversão de São Paulo (existe desde 1968).
Para mim, nem existia mais, mas fiquei sabendo que ele ficou fechado por três anos e que foi reinaugurado esse ano, de maneira muito precária, voltando a ser fechado, pouco tempo depois.
Recebeu até o nome de "Parque Educativo Cidade da Criança".
Foi prometida uma reestruturação gradativa, voltada para o aproveitamento das escolas da região, com promessas de abertura para o público em geral, a partir de 2010.
Hoje seria mais que um parque de diversão, se transformaria em um espaço educativo.
Mas, com informações retiradas do jornal Diário do Grande ABC, pude confirmar que o local continua abandonado, após aquela "inauguração simbólica".
Cabe a todos nós, saudosistas e ex-frequentadores, cobrarmos da prefeitura municipal daquela cidade, a finalização do processo de revitalização e reforma daquele local.
Antes de levarmos os nossos filhos à Disney, seria legal que eles pudessem conhecer a Cidade da Criança.

Eudóxia de Barros

Trata-se de um recital de piano, simbolizando o encerramento da temporada da pianista Eudóxia de Barros em 2009 com o programa elaborado para este ano.
A pianista tem o salutar hábito de fazer um programa novo por ano, pois como diz, é para não estagnar. Assim vai aprendendo novas peças a cada ano, trabalhando e treinando a sua memória, aprendendo e se aprimorando em várias situações novas relativas a sonoridades, timbres vários e técnica. Por sorte, o repertório para piano é gigantesco e ela crê que consiga chegar até o fim de sua vida sempre apresentando novidades em seus programas.
Entretanto, existe sempre uma constante nesses seus programas: mostrar versatilidade e agradar a todos os tipos de público, tocando clássicos, românticos, modernos e muita Música Erudita e Semi-Popular Brasileira.
A outra constante é apenas curiosa: assim que elabora o programa, sem mentira nenhuma, ela vai contar o número de peças e sempre dá o número 13: sempre acaba tocando 13 músicas em seus programas. É preciso que se diga que apenas nos programas com o repertório oficial do ano, porque muitas vezes quem contrata não quer que ela toque tanto e com muita tristeza, ela se vê forçada a tirar várias músicas para poder diminuir a duração do espetáculo, agradar a entidade que a contrata e assim não perder a apresentação.
Dia 5 de Dezembro (sábado)às 17h
Theatro São Pedro (636 lugares)
Rua Barra Funda, 171 (Metrô Marechal Deodoro) (Barra Funda)
Tel: (11) 3667-0499
Ingressos: R$10,00 e meia-entrada
Recomendação: 10 anos

Números do Natal da cidade de São Paulo

Já está chegando a hora de ver a cidade de São Paulo mais bonita, com muitos pontos iluminados e decorados para o Natal.
Calcula-se que tenha mais de 120 km de vias decoradas, com mais de 25 milhões de microlâmpadas, resultando em cerca de R$ 5,9 milhões investidos pela prefeitura e outros tantos milhões pela iniciativa privada.
Várias praças da cidade receberam essa iluminação especial.
Entre os principais pontos, destaca-se a árvore de Natal do Ibirapuera, com 75 metros de altura (o equivalente a um prédio de 25 andares) e 35 metros de diâmetro, com mais de 1 milhão de microlâmpadas. A estrela do topo tem 10 metros e mais de 1,5 tonelada.
Para o pessoal do extremo Sul da capital, vale conferir a árvore de Natal da Represa de Guarapiranga (com 60 metros de altura).
Um Papai Noel de 12 metros de altura foi colocado sobre a ponte estaiada, que deve ser vista por mais de 20 mil pessoas que passam pela Marginal Pinheiros a cada hora. Mais de 35 mil metros de clusters de LED na ponte estaiada formam o pinheiro gigante, com mais de 100 metros de altura e 70 metros de largura.
No dia 20 de dezembro, na Av. Santos Dumont, próximo à Praça Campo de Bagatele (aquela que tem uma réplica do 14 bis, na zona Norte da cidade)acontecerá a Parada Momentos Mágicos Disney, em uma performance de 1 quilômetro de extensão.
Outros pontos já tradicionais que recebem uma grande decoração, tanto da iniciativa pública, quanto da privada são o Parque do Povo, Avenida Juscelino Kubitschek, Rua Avanhadava, Rua Normandia, Vale do Anhangabaú, Avenida Paulista (destaque para o prédio do Banco Real e para o Itaú Personalité) e na Torre Santander, além de dezenas de shoppings (como o Pátio Higienópolis).
Além da já citada árvore de natal, o Parque do Ibirapuera também está todo decorado, inclusive com uma iluminação especial na copa das árvores, com o objetivo de causar menor impacto naquela vegetação, além de consumir menos energia. A expectativa de público, na região do Ibirapuera, é de 4 mil pessoas por dia, podendo superar o número de 80 mil espectadores no final da temporada.
Vale lembrar que, nessa época, várias agências de viagens fazem tours pela cidade para mostrar a decoração natalina (com valores que variam entre 30,00 e 120,00 por pessoa, dependendo do serviço prestado).
Também, de 10 a 20 de dezembro, entra em cartaz no Teatro Alfa o tradicional espetáculo natalino: "O Quebra Nozes" (com apresentações super concorridas de segunda a domingo).
Com certeza, o que de mais interessante aparecer em relação a esses passeios natalinos, será postado aqui (já deixei dois links bem interessantes para quem quiser se informar melhor).
De fato, São Paulo não perde em nada para as já famosas cidades brasileiras, conhecidas pela sua decoração natalina.