Via Franca

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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Bravura indômita



Assisti, neste último sábado, um dos fortes concorrentes ao Oscar, o filme "Bravura Indômita", uma excelente refilmagem do clássico do final da década de 60, agora dirigido pelos irmãos Coen.
A película não ganhou nenhum prêmio expressivo, mas garanto que é um filme inesquecível (para quem gosta do gênero, é claro), com uma fotografia magnífica (eu não assisti "A Origem", o filme premiado com o Oscar, mas fiquei chocado em não vê-lo como vencedor desta categoria).
As longas tomadas, com cenários e personagens bem caracterizados, já faz do filme, um clássico.
Cenas fortes e até violentas também justificam a sua classificação para um público maior que 16 anos.
Ah, e mesmo com protagonistas fortes, interpretados por Jeff Bridges e Matt Damon, quem manda no filme é a atriz Hailee Steinfeld, que agiganta-se no papel de uma garota de 14 anos, prepotente e decidida a vingar a morte do pai.
Assistam...

Sinopse:
Título no Brasil: Bravura indômita
Título Original: True Grit
País de Origem: EUA
Gênero: Drama / Faroeste
Classificação etária: 16 anos
Tempo de Duração: 110 minutos
Ano de Lançamento: 2010

Após a morte do pai, a jovem Mattie Ross (Hailee Steinfeld) contrata, por cem dólares, o xerife "Rooster" Cogburn (Jeff Bridges) para caçar e capturar o assassino. Ela exige fazer parte desta jornada para ter certeza que seu objetivo será alcançado.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Lixo extraordinário



Assisti o documentário "lixo extraordinário" e tive uma grande surpresa, pois imaginei algo técnico e burocrático (já que ele é indicado ao Oscar de melhor documentário), mas saí do cinema realmente emocionado.
Não com aquele sentimento que temos depois de assistir uma reportagem que fere o nosso emocional ao mostrar de maneira nua e crua a degradação humana.
Longe disso, o filme dirigido por Lucy Walker, Karen Harley e João Jardim, trabalha de maneira mais sutil (e bela) a natureza humana.
Desde a visão arrogante inicial, do seu protagonista, o artista brasileiro radicado em Nova Iorque, Vik Muniz, que esperava fazer um trabalho que mudasse a vida de muitas pessoas em um aterro sanitário na periferia de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, até do olhar de desconfiança das pessoas que se envolveram no seu projeto.
Não que ele não tenha mudado a vida de todos que estiveram em contato direto com ele e com o seu projeto, mas principalmente porque ele tenha sido o principal elemento modificado em todo esse processo.
E, sem contar, que a experiência da associação dos recicladores que apoia a sua iniciativa, me fez lembrar de um momento da minha vida em que também me envolvi no trabalho cooperativo.
Meus olhos brilharam ao ver a dedicação e sagacidade de Zumbi e Tião (que vi no programa do Jô, antes de ver o filme), da delicadeza das mulheres que tiravam o sustento do que recolhiam no local e da beleza de cada um dos envolvidos, inclusive do próprio Vik.
Surpreendente, mágico e muito envolvente.
Com uma fotografia maravilhosa e um didatismo impressionante do processo de montagem das obras do fotógrafo...
Sem falar que a trilha sonora ainda é do Moby (que arrebentou, na sua passagem pelo Brasil, há dois anos atrás).
Pena, que concorre ao Oscar como documentário de origem britânica.
Mas, e daí!
A sustância dele é genuinamente tupiniquim.
E como diria o Tião corrigindo o Jô Soares: "não somos catadores de lixo, e sim de produtos recicláveis, pois lixo é o que não presta, é o que não se aproveita..."
Ele já tinha me ganhado aí...

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Museu do Futebol promove seu I Torneio Aberto de Futebol de Botão



O Museu do Futebol – instituição da Secretaria de Estado da Cultura, localizado no Estádio do Pacaembu – realiza, nos dias 12 e 13 de fevereiro, o I Torneio Aberto de Futebol de Botão. As disputas acontecem em três categorias: Categoria 1 (8 a 10 anos), Categoria 2 (11 a 13 anos) e Categoria 3 (14 a 16 anos). As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas no Museu do Futebol entre os dias 03 e 12/02 – serão permitidos, no máximo, 32 participantes por categoria.
Vencedores receberão troféus e poderão se filiar gratuitamente à Federação Paulista de Futebol de Mesa
Todas as partidas serão realizadas dentro da regra paulista (12 toques), em mesas oficias de futebol de botão e acompanhadas por um árbitro membro da Federação Paulista de Futebol de Mesa. Cada jogo terá a duração de 14 minutos (divididos em dois tempos de 7), com dois minutos para intervalo. Caso alguma partida termine empatada, será realizada uma disputa de pênaltis em série de três tentativas para que seja definido o vencedor.
Um dia antes (12), monitores da Federação Paulista de Futebol ministram clínicas gratuitas para os interessados em participar do I Torneio Aberto de Futebol de Botão. As clinicas acontecem no Foyer Externo do Museu do Futebol, mesmo local onde o torneio será realizado no domingo. Essa é uma oportunidade de aprender alguns truques e dicas para o dia da disputa.

OctogenárioO futebol de botão foi criado em 1930 pelo brasileiro Geraldo Cardoso Décourt. No entanto, só em 1988 a atividade foi reconhecida oficialmente como esporte - incluindo-se na lista de “esportes de salão” ao lado do xadrez e do bilhar. O órgão responsável pelo regulamento e orientação do esporte no Brasil é a Confederação Brasileira de Futebol de Mesa.

SERVIÇO:
12 de fevereiro – Treinamento
Horário: 10 às 16 horas
Preço: gratuito
13 de fevereiro – I Torneio Aberto de Futebol de Botão do Museu do Futebol

Categoria 1
Horário: 9h às 11h30

Categoria 2
Horário: 12h às 14h30

Categoria 3
Horário: 15h às 17h


Informações retiradas, ipsis literis, do site do Museu do Futebol.