Neste próximo final de semana, entre os dias 29 de junho e 01 de julho os alunos do Ensino Médio do Colégio Augusto Ruschi irão para o litoral sul do estado de São Paulo em um estudo do meio na cidade de Cananeia, com visitas à Ilha do Cardoso e aos sambaquis da Ilha Comprida.
Ficaremos hospedados no Hotel Sol a Sol (foto que ilustra este post) e, por isso, não há necessidade de levar roupa de cama e banho (itens fornecidos pelo próprio local), mas não se esqueçam dos demais artigos lembrados na lista que foi enviada pela escola aos alunos, como produtos de higiene pessoal, roupas adequadas ao local, repelente, protetor solar (muito protetor, rsrs), remédios de uso contínuo, tênis velho e uma roupa bem surrada para adentrarmos no manguezal (há uma trilha autorizada pelo parque para estudantes), etc e tal.
Para o embarque é obrigatório apresentar o RG ORIGINAL (não há exceções para isso), que não será em frente ao colégio, devido a feira livre que é montada aos sábados na sua rua. Embarcaremos em frente ao Jardim Encantado, que fica na mesma alameda Yayá, um pouco mais a frente...
Consultando o site do cpetc/inpe (https://www.cptec.inpe.br/sp/cananeia) para ter uma noção do tempo que encontraremos neste período tenho uma ótima notícia: haverá sol em todos os dias, com risco muito baixo de chuva (menos de 5%) e temperaturas variando entre 18ºC e 31ºC (um agasalho, então, para a noite, também é recomendado).
Até sábado, então, às 7h...
Hoje à tarde, vindo do apartamento da neguinha, lá do Butantã, dei uma passadinha rápida na festinha junina do Mosteiro da Luz... Tava precisando daquilo, com poucas barracas, que vendiam produtos deliciosos a preços honestos e sem aquela conhecida muvuca de festas maiores.
Claro, que gastei mais o meu tempo e dinheiro nas delícias do milho (me falaram que parte dos produtos foram feitos diretamente pelas freiras concepcionistas do convento).
Ela acontece no tradicional Mosteiro da Luz até o dia 14 de julho, sempre nos finais de semana e, aos sábados, ainda conta com a gratuidade do maravilhoso Museu de Arte Sacra, que funciona em uma parte do histórico edifício de taipa.
Vale a pena dar uma conferida... Geralmente, eles encerram as vendas por volta das 19h30/20h...
A entrada para a festa é grátis e o Mosteiro fica na avenida Tiradentes, 676 (Luz, São Paulo - SP), bem ao lado do Metrô Tiradentes (linha azul).
Hoje, às 19h30 e sábado, dia 22/06 às 17h no Instituto Moreira Salles da Avenida Paulista haverá a exibição do filme "Gilda Brasileiro- contra o esquecimento" dos cineastas Roberto Manhães Reis e Viola Scheuerer.
Ele retrata a pesquisa da professora carioca Gilda Brasileiro que, ao mudar para a pequena cidade de Salesópolis, se encontra diante de histórias pouco contadas de um passado peculiar da região: a de possuir uma rota clandestina de escravizados africanos com destino à fazendas principalmente do Vale do Paraíba paulista. apesar da região possuir documentos relevantes, não havia muito interesse em vasculhar este período da localidade.
Na sessão de hoje haverá um bate papo com a pesquisadora e com o diretor, além de uma visita à exposição do Marc Ferrez, que ajudou o seu olhar para a finalização do projeto, em 2018.
Os ingressos custam entre R$ 4,00 e R$ 8,00 e podem ser adquiridos até o início da sessão no próprio local.
Para mim é particularmente muito interessante, pois acompanho muitos grupos de alunos na região para visitar uma das nascentes do Rio Tietê e sempre almoçamos no Restaurante Senzala, onde fica o casarão que ilustra o post e que também se relaciona diretamente ao tema do filme.
Acordei hoje com uma lembrança incômoda...
Lá pelos idos da década de 80 na minha provinciana cidade, tínhamos uma turma de adolescentes que nutriam grande camaradagem e amizade, fruto de boa vizinhança, carregada de irmãos, primos e agregados, além de estudarmos a duas quadras da maioria das nossas casas, em uma satisfatória escola pública.
Éramos bem abertos aos novos que se aproximavam, mas mesmo assim havia tacitamente um compromisso mútuo entre os mais chegados.
Nisso, na altura do nosso "segundo ano do colegial", entra na nossa sala de aula um garoto que veio do interior do estado, de uma cidadezinha quase na divisa com o Mato Grosso do Sul, sozinho, atleta de judô. Ele veio morar no clube que treinava e recebia uma pequena bolsa para manter-se...
Muito tímido e com poucos conhecidos, não se enturmou muito bem... Como eu já havia dito, apesar de receptivos, vivíamos em uma turminha mais fechada, sendo a maioria dos meninos atletas de basquete, o esporte mais popular da cidade e as meninas nossas vizinhas desde a infância.
Meses se passaram, na nossa modorrenta, mas arrogante realidade, até que um dia, num final de período de uma sexta-feira o diretor do colégio reuniu toda a turma no auditório, que tinha no seu palco, encostado na parede, um velho piano de armário que raramente era tocado pela professora de Educação Moral e Cívica. Foi proferida uma pequena palestra sobre a importância da convivência e relacionamento entre a comunidade e os alunos, além de recados gerais sobre o andamento do semestre em curso... Nisso, foram abertos questionamentos e participações do corpo discente... Claro, que não tivemos muitos voluntários para perguntas, até que antes de ser encerrado o evento, aquele rapaz que agregou-se à nossa sala, que não estava bem integrado, que não conhecíamos quase nada a seu respeito (e, que hoje, sei que tentou se aproximar do nosso grupo) pediu para tocar uma música para todos, no auditório.
Espanto geral, alguns risos, certo constrangimento, até que ele sentou-se no velho Fritz Dobbert e tocou maravilhosamente uma música que poucos conhecíamos na época, "Your Song", do Elton John... A melodia soou macia, sublime, mesmo no desafinado instrumento e a voz dele era doce e muito afinada.
Foi surpreendente!!!!
A plateia o aplaudiu e ele foi ovacionado, mas muitos nem puderam gritar o seu nome, pois a maioria das outras turmas sequer sabiam quem ele era.
Todos nós, da minha antiga sala o abraçamos e lágrimas correram pelos olhos de muitos professores...
No começo da outra semana, depois de conversarmos muito no final de semana sobre o ocorrido, já com muitos planos para inseri-lo nas nossas andanças e serenatas que fazíamos para amigas e familiares (adorávamos música e tinham violonistas incríveis no nosso grupo) soubemos que tinha sido o seu último dia de aula na escola... Como a equipe havia sido montada apenas para disputar poucas competições, com o final delas ele teve que voltar para a sua cidade natal, já que não tinha como se sustentar até o final do ano, onde estava.
E aquela música ("Your Song") foi uma maneira dele nos agradecer, mesmo sem ter sido adequadamente reconhecido e enxergado...
Um cara incrível, como tantas outras pessoas que já passaram pela minha vida e que não foram devidamente vistas.
PS.: o pequeno palco da minha antiga escola pode não ser o de um anfiteatro... Também pode ser que não tenha tido uma piano vertical lá... Algumas coisas podem ter sido exageradas... Mas, o resto é tudo verdade!!!!!
Hoje, depois de passar pelo Hospital Santa Catarina, fui até a Lanchonete da Cidade da Alameda Tietê (quase na esquina com a Augusta) para experimentar uma das novidades da casa que é o sanduíche com o "Futuro Burger" (tinha que compensar o clima nada legal de um hospital lotado, rsrs).
O Futuro Burger é o primeiro hamburguer de origem vegetal feito no Brasil que possui textura e sabor de carne. Ele é produzido a partir de proteínas de ervilhas, soja e grão-de-bico, mais beterraba para dar uma cor mais avermelhada, além de temperos diversos.
Como não sou vegano, comi na versão Chic com queijo derretido e cebola caramelizada, mas há outras pções também como o "amarelinho" que vem acompanhado de queijo canastra, tomate caqui e ovo caipira frito na manteiga... Para os veganos tem uma opção interessante com o mesmo Futuro Burger que vem acompanhado de queijo e maionese veganos Nomoo, além de alface e tomate orgânicos (sai por R$ 29,00).
O interessante é que para um vegano nem é legal o hambúrguer ter sabor de carne (é totalmente irrelevante), mas para todos os outros consumidores que não são vegetarianos ou veganos é uma boa opção para deixar a carne de lado pelo menos por uma refeição (e com um sabor e textura bem familiares).
Claro que há opções com os hambúrgueres tradicionais de 110 e 180 gramas de carne e outras opções de sanduíches e entradas (a batatinha rústica com alecrim é maravilhosa).
Acompanhei com uma pink lemonade de cranberry, mas saí com uma vontade reprimida de um shake de frutas vermelhas.
A LC tem outros endereços e vale a pena dar uma conferida, principalmente no Futuro Burger.
O Smorgasburg conhecido como um dos maiores festivais de rua do mundo (há quem discuta isso, rsrs) acontece na sua versão brasileira em São Paulo nos dias 08 e 09 de junho, no entorno do Obelisco do Parque do Ibirapuera, em São Paulo (SP).
O evento reunirá mais de uma centena de expositores brasileiros e estrangeiros e é totalmente gratuito (acontece ao ar livre) em uma área de mais de 10 mil metros quadrados, das 11h30 às 20h30 neste próximo final de semana...
O evento acontece pela primeira vez no Brasil (não valem as duas prévias de 2018 e da última virada cultural, rsrs), mas é bem famoso nos Estados Unidos, ocorrendo semanalmente nas ruas do bairro de Williansburg, no distrito do Brooklyn, em Nova York (quem vai para lá, tem que conhecer o original), onde atrai milhares de turistas do mundo todo, em busca da deliciosa "culinária de rua"...
O modelo será semelhante aqui, com uma escolha rigorosa de participantes, buscando a variedade de opções e escolhas... Eu já recomendo a badalada Lanchonete da Cidade com o seu delicioso hambúrguer vegano!!!!
O nome do evento vem da palavra sueca "smorgasboard" que significa grande variedade de pratos, apontando um pouco do objetivo desta suculenta reunião.